segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

será...

Será que é errado
Te procurar?
Será que é arriscado
Te buscar?

É incerto te desejar?
É duvidoso querer te amar?

Já não sei o que sentir
Nem mesmo como agir
Só sei que te desejo
Todo o tempo
E que você não deixa de habitar
Meu pensamento

Será errado
Me perder em teus braços?
Arriscado, te pedir um beijo
E um abraço?

O quão estranho é esse sentimento
Que habita o meu peito
Ou talvez o nosso
O quão errante
É amar sem nem antes conhecer?

O quão perigoso
É ao fim do dia
Apenas te querer?

Já não sei o que fazer
Como agir
Ou o que sentir
A única coisa que posso
Hoje, lhe dizer
É que te ter aqui comigo
E conhecer o mundo contigo
Era o que eu mais queria fazer.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

o que fazer?

O que fazer
Pra ganhar um sorriso teu?
O que fazer
Pra ter-te
Sem ter que esquecer-te?
O que fazer?

Como agir?
Como seguir?
Como dizer?
Como sentir?

O que fazer
Pra de uma vez sentir
Ou então,
Deixar de vez de se afligir?

Como agir
Ao pedir-te um beijo?
Como ser clara
Em um momento que não o vejo?

Como nadar
No mar profundo
De teu olhar?

Como trilhar
O caminho que chega
Ao paraíso do teu coração?

Como seguir
Se não te sentir?

Como buscar
O que ainda tenho dúvidas
Se vou encontrar?

Como sentir
Isso que bate aqui dentro
E não me deixa te ouvir?

Como viver
Na incerteza
Do saber e não saber?

Como seguir
Na ausência do você?

sim, ela já sabia...

Era uma noite de dezembro
Como outra qualquer
Uma noite em que ela se deitava
E então, tudo imaginava

Mas dessa vez,
Algo era diferente
Ela não sabia dizer
Certamente o que

Se sentia outra
Se sentia feliz
Anestesiada das dores
Que lhe afligiam

O mundo agora tinha cor
As flores se abriam
E os pássaros sorriam
E ela cantarolava em sua mente
Cantigas de antigamente

Era lindo
Uma cena pra se guardar
Pra se fotografar
E registrar pra sempre na memória

E quando a perguntavam
O porquê de tanta euforia
Ela apenas dizia
Que ele sabia

"Mas ele, quem?"
Ele, o encanto que a envolvia
Bastava um olhar
Um olá
E ela já sorria

Ele, tinha o poder de transformá-la
Em um olhar
O sorriso, a levava longe
E o abraço a protegia

E por mais que ele ali já não estivesse
Ela ainda sorria
Pelo simples fato
De sentir que o encanto
Ainda a cobria em um manto

E se a perguntassem
O que seria
Aonde aquilo tudo chegaria
Sem pestanejar,
Responderia
Que bastava um olhar,
Para que ela corresse para seus braços
Dizendo que agora estava pronta
Pra viver o amor que esperou
Por toda sua vida.