Peças que com o passar do tempo
Moveram-se pelo tabuleiro
Que com o passar dos dias
Criaram sua própria trilha
Penas que através do vento
Voaram sem destino feito
Que através da brisa
Mantiveram-se à vista
Papéis que foram atuados
E logo descartados
Papéis que foram usados
E em seguida rasgados
Sonhos que fizeram-nos leais
Dívidas de grandes amizades
Porquês de uma simples realidade
Enfim, sonhos de pessoas reais
Páginas de uma vida
E pessoas com uma dívida:
Viver sem medo de viver!
Viver sem medo de entender!
Viver sem medo de aprender!
VIver, sem medo de morrer!
Simplesmente, com o objetivo de viver!
Somos peças em um tabuleiro,
Penas em meio a ventania,
Papéis nas mãos de um escritor...
Somos barcos à deriva da vida...