quarta-feira, 27 de julho de 2011

inevitável...

E se eu tivesse dito,
mudaria alguma coisa?
E se eu tivesse controlado a tempo,
algo teria se transformado?

Perguntas que não se calam
Amor que não se consola
Coração que quer-te mais que tudo
Até quando a mínima distância é que nos assola.

Medo de perder-te nos caminhos da vida
De esquecer-te
Assim que não houver mais saída.

Mas o que dói
O que machuca meu peito
É saber que é impossível ter-te
Que é inevitável perder-te

Que nossos trajetos
Até então parecidos
Tornar-se-ão esquecidos
Pois ao isolar-se ambos
Nada mais terá sentido...

fora dos planos...

Eu não planejei me apegar tanto à você,
mas aconteceu.
Eu não quis sonhar com você todas as noites,
mas sonhei.

Pra quem não tinha a intenção de sentir-te,
eu estou sentindo e muito.
Pra quem não queria,
não poderia amar-te agora,
estou amando.

E o que faço agora?
Que estas prestes a ir embora?
O que será de mim,
Assim que ver-te partir?

Preciso que saiba
Que quando ir
Meu coração vai te seguir
Que quando se for
Meu mundo irá contigo
Para onde quer que leve meu amor...

domingo, 24 de julho de 2011

with all i need...

Não me destrua
Com tudo que eu preciso
Não me derrube
Com tudo que necessito

Vamos ver o que restou
Examinar o que nos separou
Sonhar com o que a saudade nos proporcionou
E amar aquilo que sempre em nós, ficou.

E então talvez possamos um dia perceber,
Onde foi que erramos
Onde foi que tropeçamos

Para que assim talvez o amor reluza novamente
E aquilo que em nós ficou
Nos una eternamente...

my sky is you...

Voar em céu aberto
É como penetrar em teu olhar
Ver a imensidão
Em um simples gesto

Ver o brilho do sol raiar
É como lembrar de seu sorriso
E me encantar com o mais lindo riso
Em seu belo gargalhar

Sonhar com a felicidade
É a prova de meu amor
Que a muito me deixou
E em você se alojou

Imaginar você aqui comigo
É como a muito se falou
Uma amostra do paraíso
Com a qual meu coração
Sempre sonhou...

talvez...

Talvez...
A palavra da incerteza,
A palavra da esperança,
A palavra de daqui em diante.

Talvez...
A palavra de nosso destino,
A palavra de nossa história,
A palavra de nossa luta compulsória.

Talvez...
A palavra de nosso amor,
A palavra de nossa dor,
A palavra daquele que em nós, desabroxou.

Talvez...
A palavra que traduz o hoje,
Que marca o passado,
Que indefine o futuro
E que ainda me dá esperanças
Para que disso surjam novos frutos.

he...

As estrelas desenharam
A lua insinuou
E depois de tanto tempo
Ela percebeu por quem se apaixonou

O que foi desenhado, permaneceu
O insinuado, se concretizou
E então, depois de tudo
Ele foi o único a quem ela realmente amou

O destino agiu contra
O caminho por ambos os lados
Mas o amor deles já estava traçado

Foram felizes, e aqui estou
Tentando viver a mesma história
Pois ele, sim, ele
É, será, e foi o único a quem meu coração sempre amou.




domingo, 17 de julho de 2011

arranha-céus...

As nuvens choram
E eu as assisto
Como se nada mais restasse
Como se tudo simplesmente, acabasse

E então as estrelas brilham
Mas as lágrimas não param
E o que dizer à Lua
Que a todos ampara?

As janela ainda estão ali
Fechadas e quebradas
Como se não tivessem conserto
Como se tudo fosse pra sempre quebrado
E jamais cicatrizado

Você poderia tirar tudo de mim
Poderia me quebrar em pedaços
Dos quais eu fosse incapaz de me reconstruir
Mas mesmo o que é feito de papel
Mesmo o que é feio de vidro
Se reconstrói como um arranha-céu

Você pode tentar me empurrar para o fundo
Me afundar no mais escuro oceano
Mas eu serei mais forte
Eu me reerguerei como se nada mais importasse
Além de mim

E se as portas e janelas se mantivessem fechadas
Eu as abriria
Para provar que nada vale mais que sua própria vida

E eu estarei lá
Mais perto do céu
Mais perto das nuvens
Assistindo seu destino de cima
Onde você nunca mais me atingiria

Pois um arranha-céu construído do nada
Construído a partir de uma simples queda
Não cai mais
Porque as nuvens o seguram
E as estrelas lhe asseguram
De sempre brilharem ali
Para que ele seja o mais belo
O mais sincero e singelo castelo!

sábado, 16 de julho de 2011

jornada...

O que parecia demorar
Para acontecer
O que nos fazia esperar por anos a fio
Chega, e o que nos restará de agora em diante

O que será de nós?
De nossos dias?
O que vai ser de nossa vida?
Pra onde vamos na hora da saída?

Chegou a hora de nos construirmos
Por nós mesmos
De iniciarmos nossa jornada
Mas por onde começar?

Por onde começar a pisar
Se as lembranças ainda perseguem
Se a saudade ainda aperta

Pra onde ir?
Pra onde seguir se o caminho ainda é único?
Se o caminho ainda está no passado?

Somente iniciemos tudo
Daremos o primeiro passo
E o resto fica por conta dos acertos e fracassos.